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Aposentar-se com segurança é uma preocupação crescente para muitos brasileiros, especialmente os que atuam de forma autônoma, como médicos, dentistas e outros profissionais da saúde. Mas uma dúvida comum surge: afinal, o que vale mais a pena: contribuir para o INSS ou investir em uma previdência privada?

Neste artigo, vamos comparar os dois modelos, apresentar os prós e contras de cada um, e mostrar por que a melhor estratégia pode ser unir os dois para garantir uma aposentadoria mais estável.

Continue lendo para tomar uma decisão mais consciente e começar a planejar seu futuro agora.

O que é o INSS?

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é a previdência pública brasileira. Todo trabalhador formal contribui obrigatoriamente, e os autônomos podem contribuir de forma facultativa.

O INSS oferece:

  • Aposentadoria por idade, tempo de contribuição ou regras de transição;
  • Benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte;
  • Garantia do piso e teto previdenciário definidos pelo governo.

No entanto, o valor máximo pago pelo INSS em 2025 gira em torno de R$ 8.157,41, e a média recebida por aposentados é muito inferior a isso.

O que é a previdência privada?

A previdência privada é uma alternativa complementar, oferecida por instituições financeiras, que permite que você invista para formar uma reserva de aposentadoria no longo prazo.

Existem dois tipos principais:

  • PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre): indicado para quem faz declaração completa do IR, com benefício de dedução fiscal.
  • VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): ideal para quem faz declaração simplificada.

A principal vantagem é a liberdade para escolher quanto investir e quando resgatar, com a possibilidade de manter ou até elevar o padrão de vida após a aposentadoria.

INSS x Previdência Privada: qual escolher? A resposta pode ser: os dois

Muitas vezes, não se trata de escolher entre INSS ou previdência privada, mas sim de usar os dois de forma complementar.

Exemplo prático:

Um médico autônomo pode contribuir com o valor mínimo para o INSS, garantindo a base da previdência pública (e benefícios como auxílio e pensão), e investir em um plano de previdência privada para garantir um padrão de vida mais elevado na aposentadoria.

Quando vale mais a pena focar no INSS?

  • Se você deseja ter acesso aos benefícios sociais como auxílio-doença e aposentadoria por idade.
  • Se prefere uma aposentadoria com base nos direitos públicos e está disposto a seguir as regras do governo.
  • Se está próximo de completar o tempo mínimo para se aposentar e quer aproveitar regras de transição.

Quando a previdência privada é mais vantajosa?

  • Se você quer flexibilidade de valores e controle dos investimentos.
  • Se deseja manter um padrão de vida superior ao que o INSS pode oferecer.
  • Se quer aproveitar vantagens fiscais com o PGBL ou o VGBL.

Como combinar INSS e previdência privada?

Essa estratégia é conhecida como previdência híbrida:

  1. Contribua com o INSS para garantir o básico e o acesso a benefícios sociais.
  2. Invista em previdência privada (PGBL ou VGBL) conforme sua renda e objetivos.
  3. Faça projeções com apoio de um contador ou consultor financeiro.
  4. Avalie o uso de planejamento tributário para deduzir as contribuições no IR.
  5. Reavalie anualmente seu plano com base em mudanças de renda ou metas.

Tanto o INSS quanto a previdência privada têm seus papéis no planejamento financeiro de longo prazo. O segredo está em conhecer seus direitos, entender seus objetivos e combinar estratégias para construir uma aposentadoria segura e personalizada.

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